sexta-feira, outubro 28, 2005

Mc Health ?

Já há muito que está instituído o receio do comportamento açambarcador das grandes empresas supranacionais, o que não sabíamos era que certos princípios básicos da gestão empresarial individual continuam a revelar-se inexauríveis. Parece que 30.000 restaurantes não são condição suficiente para evitar que a McDonald’s deixe de reagir a incentivos de mercado circunstanciais. Na verdade, a maior cadeia de fast-food mundial é também a primeira a introduzir gráficos de composição nutricional nos seus alimentos.
O mote é desta feita dado pelo fantasma de um provável desenvolvimento epidémico da obesidade, assumindo-se a bandeira da “health and wellness” como objecto de vantagem comparativa. A associação da McDonald’s às preocupantes taxas globais de obesidade vem manchando de forma severa a marca, e o medo de um eventual comportamento desviante da procura mundial surge muito forte. A concretização das alterações só deve ser finalizada em 2007, mas fornecendo a composição nutricional de um forma simples e rápida, o colosso da "fast food", procura caminhar já no cimentar da confiança dos consumidores, num processo com um custo, por enquanto, não revelado, por motivos de ordem estratégica. Este anúncio da McDonald’s parece estar no seio de um autêntico “domino effect”, primeiro foi Kraft, criador da marca Oreo a defender a proibição de publicidade a “junk food” tendo as crianças como publico alvo, mais recentemente a Frito-Lay ( snacks ) pertencente à PepsiCompany criou equivalente de parte dos seus produtos numa versão “light”.
Esperemos que fique para continuar o sentido de oportunidade!

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